quarta-feira, 15 de abril de 2015

Ser Mulher pelo Mundo

A mulher já nasce do mundo, ela nasce pronta para amar, doar-se e mudar o mundo. O mundo de uma mulher é gigante, ele não tem fronteiras geográficas, ele não tem barreiras linguísticas e não há falta de espaço ou problema de superpopulação.
Conheci mulheres de muitas etnias, crenças, religiões e culturas distintas. Conversei com elas, tentei entender um pouco dos desafios diários que enfrentam em cada canto do mundo pelo qual passei e hoje tenho a certeza seja brasileira, indiana, chinesa, italiana, russa ou africana, a mulher é feita de sonhos. Ela produz sonhos a cada momento: quando criança sonha em ser princesa; quando adolescente sonha em ser uma superstar; aí ela cresce e ao contrário da tendência de adultos sonharem cada vez menos, elas apenas sonham diferente: sonham em amar o máximo possível, em ter sucesso profissional, tanto quanto os homens; e sonham em serem mães, tias ou avós, não importa o sonho, mulheres nascem querendo amar e são ótimas nisso.

Sem mulher, não há vida. Sem vida, não há mundo, ou seja, nascemos no mundo e fomos feitas para ele.
Viajar pelo mundo sendo mulher, infelizmente, ainda é mais difícil. Segurança? Não! Não é esse o principal problema. A principal dificuldade são os preconceitos, as faltas de incentivo e claro, a falta de auto-confiança. Somos criadas pensando sermos incapazes, frágeis, e controladas. Confie em você! Seja corajosa, mas com cautela. Seja forte, mas não perca o dom da doçura que Deus lhe deu e lembre que você nasceu para amar e espalhar amor pelo mundo, afinal, somos perfeitas nisso!


Irmã <3 td="">
Aproveitando para homenagear as mulheres mais especiais da minha vida: Minha mãe

Chinesa - Shanghai (chinesa)
Croata - Bali (Indonésia)

Indonesia - Surabaya
Malaia, Filipina, Sul-africana, Brasileira - Tailândia (Koh Phanghan)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Um Réveillon em Paris tão brasileiro!


E pensar em um réveillon em Paris parece tão sensacional, mas lembrar-se que celebrar o Ano Novo sozinho, longe de famílias e amigos e sem fogos de artifício, parece tão... depressivo!
E isso foi isso o que 11 brasileiros pensavam em Dezembro de 2014. Uma gaúcha morando na China entra em contato com um passo-fundense que vive na Áustria e decidem encontrar-se no Ano Novo em Paris, pois ambos não tinham planos até então e não queriam passar essa data tão especial sozinhos. Com a ajuda de redes sociais e um pouco de sorte, destino ou coincidência – como preferirem chamar – são informados que mais dois gaúchos iriam estar no mesmo local e na mesma data. Uma família gaúcha em Paris!
Já estava bom, mas podia melhorar. Um amigo mineiro vivendo na Alemanha e outro mato grossense vivendo na Holanda decidem unir-se a aventura e iniciar 2015 com uma nova família que começava a se formar.  Mais uma vez, o site Couchsurfing foi utilizado na busca por possíveis brasileiros que estavam com esse mesmo sonho nessa mesma data e assim surgiram mais dois capixabas e três cariocas.
Pessoas que se conheciam, outras que nunca se viram antes, vindos de lugares diferentes, mas com uma paixão em comum: viajar e conhecer pessoas, criar laços, aprender, viver.
Quatro dias, muitos pontos turísticos visitados, muitos sorrisos e principalmente: muito aprendizado. Aprendemos muito sobre o mundo e claro, sobre o Brasil também, juntos. Sonhamos, planejamos próximos encontros e claro, alguns choraram, alguns preferiram não demonstrar, alguns apenas deram um simples tchau, mas todos deixaram um pouco de si e levaram um pouco dos outros. Uma família que Deus, a sorte ou a coincidência – o que você acreditar - que as viagens nos proporcionam, colocou em nosso caminho e fez nossos dias tão especiais e muito felizes.
E não importa a duração, a origem ou o destino, ao viajar sabemos que somos todos seres humanos, que todos podemos amar, ser e fazer alguém feliz apenas querendo que isso aconteça.

Espero que nossos planos, projetos de reencontros aconteçam e muito breve. Caso isso não aconteça, tenho certeza que muitas surpresas, pessoas especiais e famílias surgirão nos nossos caminhos, pois basta abrir-se para o mundo e ele abre um mundo de oportunidades para nós!





quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

O Natal na Terra do Papai Noel



Por muitos anos da minha vida sonhei em conhecer o Papai Noel, até me contarem que não existia. Sonhei em ver as renas sobrevoando a minha casa, mas me contaram que renas não voam e que jamais veria uma, afinal elas vivem no Polo Norte. Também desisti de sonhar com presentes incomuns, afinal eles são apenas produtos do consumismo, acessíveis a todos que tenham condições financeiras de comprá-los.
E esse ano eu decidi não dar atenção à realidade imposta pela sociedade e quebrando conceitos, fatos, ou até mesmo indo contra a teoria da minha mãe – teorias de mães são as mais eficazes do mundo e a margem de erro é quase nula, mesmo nunca ser comprovada cientificamente – de que o bom velhinho não existiria, eu o conheci! Tivemos um papo muito interessante, pedi presentes, contei sobre como havia me comportado bem todos esses anos e juro que não foi um sonho, foi real!
Meu destino: A Lapônia. A região filandesa, localizada acima do Círculo Polar Ártico, abrange território de quatro países: Noruega, Suécia, Finlândia e Rússia. Meu destino: Rovaniemi – a capital e a terra do Papai Noel.
Localizada a 827 km da capital Helsinki (meu destino anterior), a melhor opção considerando custo-benefício foi ir de trem, classe econômica. 14 horas de viagem dentro do “Santa Claus Express” (Expresso Papai Noel), muitas paradas e uma paisagem de tirar o fôlego.
Quatro dias e três noites em Rovaniemi, uma busca incessante pela aurora boreal, sem sucesso. Conheci o Papai Noel, caí na neve, senti muito frio, mas muito menos frio do que felicidade por mais essa conquista; vivi experiências únicas, como passar 4 dias sem ver o sol e tentar adaptar meu corpo a uma realidade de uma hora diária de luz e 23 horas de escuridão. Vivi com pessoas locais – através do couchsurfing -, conheci mais estrangeiros que se tornaram amigos especiais e com quem compartilhei os mesmos sonhos e dificuldades. Nadei no rio congelado, engordei com comidas típicas e o mais importante: aprendi muito!
Percebi que quanto mais crescemos, mais limitamos nossos sonhos e fantasias. Que para ser aceito na sociedade devemos sonhar menos, ser mais realistas e até sorrir menos. E mais uma viagem me mudou. Aprendi que Papai Noel existe e as renas também, que o Polo Norte não é tão longe e que isso era um presente incomum que sempre sonhei em conquistar e eu consegui! É possível, é acessível e devemos sonhar.
Sonhe com toda a sua alma, seja humilde como uma criança na busca pelos seus sonhos mas maduro como um adulto para realizá-los.
(…) Todas as pessoas grandes foram um dia crianças – mas poucas se lembram disso.” – Antoine de Saint-Exupéry









quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Dúvido não se encantar...por Hong Kong!

Primeiro mundo: Cidade limpa, legislação que funciona, população educada, todos falam inglês, a economia bombando e você encontra toda tecnologia que pode imaginar a preços baixíssimos e confiáveis. 
E a melhor parte é que este lugar não é futuristíco, ele existe!Surpreendentemente ele não se localiza na Europa e sim na Ásia  e está a alguns quilômetros de distância da minha casa: Welcome to Hong Kong, um lugar onde é China, mas não é. Onde todos parecem chineses mas se sentirão desrespeitados se forem comparados a eles. Onde eu adoro ir e você também irá adorar.
Tecnologia é barata, mas se decidir viver lá prepare seu bolso e não seja uma pessoa com necessidade de espaço - tanto pessoal quanto material. 
Prédios, luzes, tecnologia, pessoas e mais pessoas e um pouco mais de pessoas...assim é Hong Kong. Para quem gosta de movimento, opções de lazer e não se importa em viver em apartamentos minúsculos a preços assustadores, amará viver em Hong Kong. Caso você seja espaçoso ou grande, como eu, sugiro uma visita lá, mas não viver para sempre.
Apesar de tudo isso, Hong Kong tem muitos parques, alguns templos, pontos turísticos, até mesmo um parque da Disney.

Venha e encante-se como eu me encanto toda vez que vou para Hong Kong!










sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Hong Kong e Macau

Hong Kong e Macau são parte da China mas não são....Como?

Hong Kong e Macau são duas ilhas consideradas regiões administrativas especiais, ou seja, geograficamente e politicamente fazem parte da China, mas possuem legislação interna própria, moeda local (Hong Kong Dollar e Pataca, respectivamente) e exigem apresentação de passaporte com limite de estadia sem visto até mesmo para chineses.
Nós, brasileiros, podemos visitar ambos e permanecer até 90 dias sem visto, apenas com apresentação do passaporte.
Eu tenho sorte de viver há 1h30 de viagem  de Hong Kong e 2h de Macau, já que vivo ao Sul da China - em ônibus.
Pode-se ir a Hong Kong e Macau de ônibus, carro, trem e avião (o que não é necessário pela proximidade). Para Macau às vezes é necessário pegar um ferry boat também (a nossa popular balsa).

Hong Kong foi colônia inglesa por muito tempo e Macau portuguesa. Por isso, mesmo estando na China, nos sentimos em outro país ao chegar nesses lugares, tanto pelo desenvolvimento surpreeendente dos lugares, como pela arquitetura e estilo de vida das pessoas.
Ao contrário da China, em Hong Kong todos os moradores falam Inglês e há muitos estrangeiros, principalmente a negócios. Em Macau ainda encontramos escritos em Português e arquitetura jesuítica, porém são poucos que falam a Língua Portuguesa.

Farei dois posts, com fotos e mais detalhes de cada lugar em específico!

A China é um mundo dentro do mundo....bora conhecê-la comigo!!

sábado, 20 de setembro de 2014

Boracay - I'ts more fun in the Phillippines!

Sabe aquele paraíso com águas transparentes, gente alegre e uma energia sensacional? Eu conheci!
Filipinas, um país cheio de ilhas paradisíacas, cidades caóticas e lugares badalados. Um povo simpático, prestativo e um custo de vida muito baixo. Tá ótimo, não acham?

Bom, 1 semana de férias. 6h de voo (2h até Manila – capital – espera no aeroporto e então Kalibo), mais 2h de van e 30 min de barco, simples assim! Bem-vindo a Boracay!
Novamente parti sozinha e ao chegar em Manila, aguardando meu voo para Boracay, já encontrei Mayke Moraes - um brasileiro sensacional, mochileiro, criador de uma página de viagens que já conhece 42 países e sonha em conhecer 100 – rumo a Boracay também!
Boracay é a parte mais turística e menos barata das Filipinas. Também é conhecida como a “Ibiza” da Ásia pelas festas enormes e super divertidas, mas isso em alta temporada – Outubro a Dezembro. Enquanto eu estive lá, foram poucas festas e uma praia com poucos turistas, em sua maioria, coreanos. Isso foi ótimo, pois os preços eram menores e a possibilidade de realizar passeios e atividades nas ilhas fica muito mais fácil.



A viagem foi resumida em 7 dias de aventuras, com direito a tufão, que é comum nessa época do ano (mas eu não sabia), tererê no cabelo, snorkeling com um mar sensacional, salto de trampolim de 15 metros, muitos amigos novos e muita diversão e romance!

Como diz o slogan: “It’s more fun in the Phillippines” e com certeza para lá eu voltarei!